quinta-feira, 13 de agosto de 2009
EXPOSIÇÃO DE PEIXES GUPPY DO BRASIL
1° Simpósio de Aquariofilia do Brasil - RJ
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
ADA 2009 Resultados
Apenas comentando novamente e explicando o porquê do concurso também ser conhecido por "ADA": ela é a empresa que organiza o concurso!
O primeiro foi realizado em 2001 e agora já chegou ao nono, nele são julgados quesitos como impressão, criatividade, composição total e harmonia com as plantas, harmonia dos peixes com o layout, criação de uma atmosfera natural e as condições das plantas aquáticas e análise do tempo de criação delas. Tudo isso é somado e chega a um máximo de 200 pontos.
Os resultados são revelados em grande estilo, contando com uma bela festa e o Takashi Amano em pessoa!!!
Também são produzidos os livros, gratuitos para os primeiros 500 colocados, com as fotos de todos os participantes do concurso e comentários dos juízes.
Agora, os resultados:
A lista de participantes foi liberada em duas partes, no formato pdf. A parte 01 conta com os primeiros 576 colocados, a parte 02 vai do 577 ao 1342.
A ADA Party deste ano será realizada no dia 17 de Outubro e promete repetir o sucesso das anteriores!
O IAPLC 2009 em números:
- 18 Juízes;
- 1342 participantes;
- 51 países;
- 13 brasileiros;
- Aproximadamente R$20.000,00 de prêmio para o 1º colocado;
Classificação dos participantes brasileiros:
- 0037 Renato Kuroki- 0163 Miron Araujo- 0258 Luis Carlos Galarraga- 0573 Fabiano Marcos Gobbo- 0579 Americo Guazzelli- 0649 Fabian Kussakawa- 0739 Andre Grassi- 0760 Rony Suzuki- 0787 Andre Luiz Longarço- 0795 Lucas Antunes- 1024 Gabriel Massoto- 1130 Carlos Melin Horcades- 1193 Ricardo Antunes
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Tetra Neon Cardinal - Equívocos e Realidades
O Neon cardinal (Paracheirodon axelrodi) é um dos peixes ornamentais mais conhecidos e utilizados no mundo aquarístico, sua fama se iguala à dos Kinguios (Carassius auratus), Bettas (Betta splendens), Lebistes (Poecilia reticulata), etc. Também por ser notoriamente conhecido, circulam muitos boatos e mitos a seu respeito, justamente por isso, este artigo tem como objetivo esclarecer estes equívocos e oferecer informações sobre a ecologia e comportamento deste peixe de tamanha beleza.
Esta espécie foi descoberta por Hebert R. Axelrod na década de 50 e como uma forma de homenagem seu epíteto específico é axelrodi onde o “i” acrescentado dá a indicação de masculino
Pertence à família Characidae, que é a mais complexa e numerosa da Ordem Characiformes, devido à complexidade da família não é possível caracteriza-la somente com atributos externos e facilmente observáveis. Via de regra possuem o pré-maxilar não protátil e nadadeira adiposa normalmente presente.
Apresenta como característica principal a faixa neon, que percorre seu corpo horizontalmente e termina na base da nadadeira adiposa, e o ventre vermelho.
É de origem sul americana e está amplamente distribuído desde o Orinoco (Venezuela), pelo rio Vaupes e o norte e leste do rio Negro até o noroeste da Colômbia.
Vive em águas ácidas, cujo pH pode ser até menor que 4.0, quentes, moles e na maior parte escuras. O macho é menor, possui o ventre mais magro, retilíneo e apresenta uma pequena modificação no primeiro raio da nadadeira anal que se assemelha ao formato de um gancho ou anzol. Já a fêmea é o contrário é maior e possui o ventre volumoso, roliço, principalmente em época de desova. Podem atingir cerca de 5 cm quando adultos, são peixes cardumeiros e pacíficos e nadam à meia água e no fundo do aquário.
Qual a melhor alimentação para o Neon Cardinal?
Na natureza a espécie se alimenta de microcrustáceos e larvas de quironomídeos (Chironomidae, Diptera), enquanto ingestão de algas é pouco freqüente. Como são onívoros acabam comendo de tudo, então é importante acrescentar alimento vivo à sua dieta pelo menos uma vez por semana, podem ser daphnias, artêmias, enquitréias, etc. Outra coisa necessária que muitos aquaristas acabam não fazendo é adicionar ração a base de vegetais / algas à sua dieta para oferecer uma maior variedade de nutrientes.
Como ocorre a reprodução? Já foi feita em cativeiro?
O neon cardinal é uma espécie ovípara, são considerados disseminadores livres, pois a fêmea libera os ovos na água e o macho nada em volta fertilizando-os. Os ovos eclodem em 19 a 20 horas quando mantidos em temperatura entre 25 e 27ºC, após três ou quatro dias da eclosão os alevinos já consumiram o conteúdo do saco vitelino e começam a nadar. O alevino possui uma glândula adesiva grande no topo da cabeça que a ajuda a se prender no substrato ou nas folhas de plantas. Isso evita que sejam arrastados pela correnteza e se dispersem ficando desprotegidos e tendo como consequência a morte por predação.
Não ocorre o cuidado parental entre os peixes desta espécie e a partir do momento em que os filhotes apresentam nado livre pode-se dar rações específicas para alevinos de ovíparos e alimentos vivos como náuplios de artêmia, conforme os filhotes forem crescendo alimentos vivos maiores podem ser oferecidos.
Os filhotes só começam a apresentar as cores características da espécie com aproximadamente duas semanas de vida. Recomenda-se usar filtro interno de espuma ou então colocar perlon na entrada de água do filtro externo para evitar sugar os filhotes quando em aquários próprios para reprodução. A partir do 6 meses de idade e pouco mais de 2cm de comprimento, os cardinais já estão aptos a reproduzir.
A reprodução do neon em cativeiro não é impossível como muitos dizem, apenas exige mais atenção aos parâmetros da água e cuidados com o aquário do que com os outros tetras, mas a maioria absoluta dos neons encontrados para a venda no Brasil são coletados diretamente da natureza. Na Europa e Ásia a reprodução deles em cativeiro já vem sendo praticada por anos.
Quais os melhores parâmetros para os Neons em aquários?
Apesar de serem encontrados em águas muito ácidas em certas épocas do ano, a melhor faixa de pH para se manter a espécie em aquários vai de 5.0 a 6.6. Por viverem em águas ricas em ácidos tânicos e húmicos, além do pH ácido, é importante manter a dureza da água o mais baixa possível.
Por serem encontrados em regiões quentes, a temperatura da água deve ser elevada, sempre acima dos 26ºC e, apesar do calor causado pela intensa iluminação solar, por serem encontrados (na maior parte) em águas mais escuras a iluminação do aquário não deve ser muito forte, ou então, se puder mantenha plantas de superfície para criar algumas áreas com mais sombra. Não que a iluminação forte dos plantados chegue a afetar muito o peixe, mas se quer que ele se sinta mais confortável é melhor uma intensidade menor.
Em relação ao tamanho do aquário, obviamente quanto maior melhor, mas aquários a partir de 50 litros já comportam um pequeno cardume.
Um aquário ideal para neons e que possibilitasse a tentativa de reprodução deles seria um biótopo monoespécie, que representasse um pequeno igarapé com água quente, ácida, mole, escura, cheio de galhos / troncos, folhas caídas pelo substrato, fundo de areia e água mais calma.
O Neon é um peixe muito sensível que morre à toa?
Não!!!
Desde que tenha suas necessidades respeitadas é um peixe bem resistente, o problema é que ele percorre um belo trajeto (que será mais explicado ao final do artigo) desde a captura até chegar ao seu aquário. Isso inclui dias sem comer, exposição a altas concentrações de amônia, variações bruscas de temperatura e outros parâmetros, estresse, manejo inadequado. Sem contar que logo que chega à loja pode acontecer de não passar por uma aclimatação correta sofrendo choque de temperatura e/ou de pH, ser colocado com outros peixes maiores e sofrer mais estresse ainda, ser exposto a outros peixes doentes, enfim... Um caso que aconteceu comigo dias atrás foi comprar neons e, ao abrir o plástico em que vieram para começar a aclimatação, descobri pelo teste de pH que na loja eram mantidos em 7.4!!!
Se ele sobrevive a tudo isso, extremamente sensível é certo que não é. Só que o aquarista compra o peixe já debilitado por passar por tanto problemas e com o sistema imunológico baixo, se não for feita uma correta aclimatação, as condições do aquário não forem próprias para ele, for exposto a mais doenças e estresse, não é surpresa nenhuma que desenvolva alguma doença ou simplesmente morra “sem causa aparente”.
Neons são peixes de cardume, se não lhes é dada esta condição, podem se isolar e parar de comer, com isso, o peixe que já não estava bem antes, agora tem seu sistema imunológico ainda mais deteriorado e pode morrer por inanição ou ser acometido por alguma doença.
Exemplo prático: nas fotos abaixo você vê um neon meu que tem 3 anos ao lado de um neon recém comprado. Fica óbvia a fragilidade dos que acabam de ser capturados e são vendidos nas lojas, mas nem por isso são ditos “sensíveis que morrem a toa”.
E a tal Doença do Neon? Quais os sintomas? Tem cura?
A chamada Doença do Neon Tetra ou Pleistophora é causada por um parasita esporozoário e, apesar do nome, não afeta somente os neons. Ataca a maioria da família dos tetras, ciclídeos como os Bandeiras, ciprinídeos como as Rásboras e Barbos e até mesmo os Kinguios.
É uma doença conhecida por sua rápida infestação e alta taxa de mortalidade, é causada pelo parasita Pleistophora hyphessobryconis e até hoje não se conhece uma cura para ela.
O ciclo da doença começa quando os esporos do parasita entram no peixe hospedeiro após o mesmo ter consumido alimento infectado como partes de um peixe morto ou alimento vivo. Uma vez dentro do peixe, o parasita se instala no trato intestinal, os embriões recém eclodidos dos esporos atravessam a parede do intestino e se instalam nos tecidos musculares produzindo cistos. Esses músculos que abrigam os cistos começam a morrer e o tecido necrosado se torna pálido, eventualmente ficando branco, o que explica a mancha clara característica nos animais infectados.
Alguns sintomas:
- Agitação;
- O peixe começa a perder a coloração;
- O peixe apresenta dificuldade para nadar;
- Em casos avançados a espinha dorsal do peixe pode se tornar curvada;
- Podem aparecer infecções secundárias como nadadeiras roídas e bloat;
- Conforme o cisto se desenvolve o corpo pode apresentar várias deformidades (pequenas massas sólidas, irregularidades);
Durante os estágios iniciais o único sintoma pode ser a agitação, principalmente durante a noite, é comum também o peixe infectado se separar do cardume. Eventualmente a natação se torna mais errática (irregular) e se torna bem óbvio que o peixe não está bem.
Conforme a doença progride, os tecidos musculares afetados começam a se tornar brancos, geralmente começando pelos músculos das áreas entre a faixa neon e a espinha dorsal. Quanto mais tecido muscular infectado maior é a mancha de coloração pálida. Os danos aos músculos podem causar a curvatura ou deformação da espinha, o que causa danos à natação. Não é incomum o peixe apresentar o corpo irregular causado pela deformidade dos músculos afetados pelos cistos.
Nadadeiras roídas, especialmente a caudal também não é incomum, entretanto, isso ocorre devido às infecções secundárias e não pelo resultado direto da própria doença causada pelo parasita. O bloat também pode ocorrer e é outro sintoma causado por infecções secundárias.
Qualquer peixe que apresente estes sintomas deve ser separado dos demais, sendo colocado em um aquário hospital para melhor observação já que existem outras doenças, causadas por bactérias, que podem apresentar sintomas semelhantes e possuem cura. Casos como estes inclusive podem dar uma falsa idéia de que o peixe tinha a doença do neon e foi curado, quando na verdade era uma bacteriose que ao ser tratada com algum antibiótico foi eliminada.
Como ainda não foi encontrada uma cura para esta doença, a prevenção é o melhor remédio! Não compre peixes de tanques que possuam outros peixes doentes ou mortos e peixes que não cardumeiam também são suspeitos. Além disso faça uma quarentena de peixes novos de 2 semanas e mantenha uma ótima qualidade da água para evitar qualquer queda no sistema imunológico dos peixes.
Já foram encontrados relatos de que o uso de remédios específicos contra protozoários, tais como Protozin, ajudaram a aliviar os sintomas da doença e que o uso de ácido Nalidíxico – normalmente usado para tratar doenças causadas por organismos gram-negativos – também aliviou os sintomas da doença. Em ambos os casos, não houve nenhuma comprovação científica de que o tratamento realmente funciona e apenas se fala em aliviar sintomas, nenhuma cura foi documentada cientificamente ainda.
Qual Neon eu tenho?
Apesar de o artigo ser focado no Neon Cardinal, é comum ocorrer confusão entre esta espécie e outras semelhantes também chamadas popularmente de “Neon”. Os mais parecidos são o Neon Verde (Paracheirodon simulans) e o Neon verdadeiro (Paracheirodon innesi), o Neon Verde é menor que o Cardinal e sua faixa neon passa pela nadadeira adiposa e vai até o pedúnculo caudal, já o Neon verdadeiro não possui todo o ventre vermelho, sua faixa vermelha começa na nadadeira anal e vai até o pedúnculo caudal. Além destas duas espécies, outras também possuem o nome popular de “Neon”, mas apresentam diferenças bem mais contrastantes referentes à cor, são elas o Neon Chocolate (Hyphessobrycon vilmae) e o Neon Negro (Hyphessobrycon herbertaxelrodi).
Como é feita a captura e o manejo do peixe?
No Brasil, o principal centro fornecedor de peixes ornamentais é a cidade de Barcelos, o estado do Pará até possui alguma produção, mas em pequena quantidade. O neon cardinal é a espécie mais importante e representa 80% do volume comercializado.
O desenvolvimento dos peixes ornamentais ocorre principalmente nos igapós e igarapés da floresta, áreas total ou parcialmente inundadas. A melhor época para a captura é durante a vazante e seca dos rios.
Quando o pescador de peixes ornamentais (piabeiro) localiza um cardume, ele o conduz para o rapiché ou puçá, e os transfere para o interior de cestas de palha forradas com saco plástico, com a água do igarapé.
Depois de capturados, os peixes são levados para um acampamento, onde são montados viveiros no próprio rio. Depois disso, são levados para Barcelos e, seguem uma viagem de 30 horas até Manaus, nas lojas de exportadores os peixes são mantidos em instalações de quarentena até serem exportados.
A venda do Neon cardinal foi proibida pelo IBAMA? Vou ficar sem poder comprar?
Não, a venda não é proibida, até porque, como já foi citado acima, ele é a espécie que mais é comercializada. O que acontece é que durante os meses das cheias – de maio a julho – a pesca e comercialização do neon cardinal é suspensa pelo IBAMA para que a sua reprodução na natureza seja garantida. Mas durante o resto do ano ele é comercializado normalmente.
Cinthia Emerich
Bibliografia Consultada:
Paracheirodon axelrodi
Peixes Ornamentais.info - Neon Cardinal (Paracheirodon axelrodi)
Peixes Ornamentais Garantem a Economia de Barcelos - AM
Neon Tetra Disease (Pleistophora hyphessobryconis)
*Este texto também pode ser encontrado na terceira edição da revista eletrônica Infoaqua
Temas: Artigos, Peixes
www.sekaiscaping.blogspot.com
Assista:
Onde comprar plantas de Lago e Aquário
Na Sunchine Piscicultura, você encontra uma grande variedade de plantas para aquarismo e laguismo.
História da Sunshine. Dr Max:
A SUNSHINE PISCICULTURA, praticamente se iniciou em 1958, quando um garoto enquanto prestava atenção as aulas, desenhava nos bordos e margens de seu caderno de estudo, plantas aquáticas(parecidas com valisnerias e elodeas), e peixes, se imaginando no fundo do mar. Já havia, sem saber, se infectado pelo Aquarismo, embora ainda não o conhecesse.
Hoje, esse garoto cresceu, e nunca conseguiu ficar longe de um , dois ,três,... aquários, ou tanques de peixes, e continuou estudando, mas a infecção continuava e hoje...
Sou médico veterinário, (formado pela Unesp-Botucatu em 1975), curso que escolhi depois de uma introspecção, durante uma cochilada no banco de um ônibus, que tomava para ir da republica até a UNICAMP, onde cursava Engenharia, mas nunca havia notado que nos intervalos ou em aulas vagas, eu corria para o biotério, ajudar os biólogos (Dr. Paulo e outros), a lidar com os animais de laboratório, sem falar que em minha republica, fazia tanques de cimento com as mãos, e enchia de girinos, e peixinhos coletados próximo de onde é hoje o Aeroporto de Viracopos, que depois se transformavam em pererecas, e em caixinhas de madeira teladas, criava camundongos brancos. Isto aliado a que desde os 3 anos de idade, sempre mantive, animais, peixes e plantas, e nunca gostei de cidade grande e muito movimento(habitat de um Engenheiro normal), me fizeram trancar a matricula na UNICAMP, e prestar novo vestibular.
Mas minha meta após formado em Veterinária, era assim que pudesse adquirir um pedacinho de chão meio isolado, montar um local onde pudesse criar e cultivar de tudo um pouco. E em 1980, adquiri a chácara onde desde então venho, passo a passo, tanque por tanque, construindo o meu sonho, que ainda está longe do ideal, mas andando...
Hoje temos 450 tanques naturais, que cavei, nas poucas folgas do tempo de clinica, e em torno de 1500 caixas de todo os materiais, e aquários, distribuídos ao ar livre ou nas 6 estufas, onde aumenta gradativamente, o numero de espécies de peixes e plantas cultivados, e sempre com a preocupação de descobrir um método de adaptação da espécie as condições do meio ambiente, sem muita parafernália, de aquecedores, aeradores, etc..
Não se tem muito sucesso no inicio mas, com o decorrer do tempo as coisas melhoram e a produção aparece, ao contrário, das enfermidades e pragas, que com o aumento da resistência, são quase inexistentes.
Além disso, procuramos desenvolver linhagens próprias, por dois motivos: criar os tipos que mais apreciamos, e com resistência, e evitar que com a introdução de especimens de fora entrem problemas, ou doenças.
Quase todas as pisciculturas, são abastecidas com água de um rio, e nele despejam seus excedentes, contribuindo assim para introdução de especimens exóticas, no ambiente natural, o que traz sérios riscos a ecologia.
Entretanto o local que escolhido para instalar a SUNSHINE PISCICULTURA, tem tudo de especial, pois a água nasce dentro dos tanques, dificilmente transbordando, pois tem como referencia o nível do lençol freático(e em caso de chuvas, a água sai do tanque para uma canaleta lateral coletora), para evitar a entrada de espécies exóticas no ambiente, abaixo do terreno da piscicultura, fica um riachinho formado pelo excedente de água, que depois de 100 metros, cai num canyon de 120 m de altitude, em queda livre, sobre as rochas lá embaixo, e assim qualquer peixe que escape dos tanques morrem com o impacto da água, e nunca conseguirão habitar nenhum ambiente abaixo da piscicultura, não interferindo portanto na ecologia local.As espécies ovíparas são criadas em tanques telados.
Mantemos ainda na faixa que se limita a “cuesta”uma reserva ecológica, onde habitam espécies de aves, mamíferos, insetos, a arvores nativas regionais, e entre elas foram plantadas outras,que fornecem alimento, à fauna. E inclusive os peixes alimentam varias espécies nativas(saracuras, socós, garças, marrecos, lontras, etc.).
Além disso, ainda por hobby cultivamos orquídeas, bromélias, samambaias, cactos, suculentas, bonsais, e varias outras plantas terrestres.
Enfim, tentamos viver em harmonia com a natureza, fazer tudo pelo prazer de cultivar ou criar, e como tudo que é feito com carinho e dedicação, a cada dia conseguimos nos realizar mais, e ficamos felizes quando o que produzimos, realiza o sonho de outras pessoas contaminadas pelo vírus do Aquarismo.
Além disso ele vende alimentos vivos e culturas diversas.
Fonte: http://www.plantasdeaquario.com/